Ninguém está livre dos efeitos do tempo: com o passar dos anos, é natural sentir muitos deles, literalmente, na pele. Neste cenário, o rosto é o mais afetado por estar sempre descoberto. Quem já passou de certa idade e não contabiliza rugas, flacidez e linhas de expressão?
“Essas alterações vão muito além do que os olhos conseguem ver e atingem as três camadas da pele: epiderme, derme e hipoderme”, comenta a médica dermatologista Luciana Maluf, consultora de beleza da Condor. Não por acaso, reconhece, o movimento em clínicas de dermatologia e cirurgia plástica não para de crescer. No entanto, há medidas e cuidados de prevenção capazes de mitigar o envelhecimento cutâneo da face, garante a especialista.
“O processo de envelhecimento é contínuo e inevitável, seja do ponto de vista anatômico, cardiovascular, alimentar, imunológico ou metabólico. Com a pele, o maior órgão do corpo humano, não é diferente”, avalia.
A profissional destaca que os efeitos do tempo sobre o organismo são chamados de envelhecimento intrínseco. “Aquele que ocorre naturalmente com a passagem dos anos”, e destaca os sinais que provocam na pele.
Sinais de que a pele está madura
Maluf diz que os primeiros sinais aparecem na camada mais externa da cútis, em que “surgem as manchas e alterações de cor (mais amarelada) e de textura, ficando mais áspera e com um aspecto translúcido”. Ela lembra que essa transformação ocorre porque a renovação celular diminui com a idade.
Também a camada intermediária (derme), que sustenta a pele, sofre uma atrofia pela destruição das fibras colágenas e fibras elásticas. “É aí que surgem as rugas mais profundas.”
E, por fim, na camada interna (hipoderme), formada basicamente por células de gordura e outras cuja função é unir a derme ao corpo e fazer a manutenção da temperatura corporal, a tendência é de diminuição da espessura.